06 fevereiro, 2012

"Amor é tudo o que existe"

(a carta que nunca te escrevi)
A ti,

É a terceira vez que tento escrever para ti e que volto a apagar. Voltei a tentar e estou aqui. Trazer-te ainda mais à minha realidade deixa-me com aquele sentimento que não tem fim: a saudade. Há momentos da nossa vida em que temos de encarar o que foi e o que é, e principalmente, o que sentimos. Ainda te amo. (mas será isto alguma novidade?) Gosto de ti hoje, mais do que algum dia gostei. Nem mesmo a própria palavra amo-te pode demonstrar-te o que eu sinto, porque ainda ninguém conseguiu encontrar uma definição concreta para este sentimento que cada pessoa tem dentro de si.
Faça eu o que fizer, tenho-te sempre no meu pensamento. Em cada brisa de ar, em cada raio de sol; ao virar da esquina, é a ti que te encontro. Encontro-te sem te encontrar. Sabes o que isto é? Chama-se: precisar de ti. Precisar de ti para viver em harmonia, amando cada momento da minha vida.
Vou-te dizer uma coisa. Antes eu procurava o apoio dos que me rodeavam para conseguir ultrapassar tudo isto, mas cada vez que falava e ouvia o que me diziam para fazer, mais dor sentia e parecia que as coisas corriam cada vez pior. A verdade é que passei a dar ouvidos em primeiro lugar a mim. Decidi ser eu mesma; começar de novo; enfrentar os meus medos; mostrar-te quem sou de verdade; e acima de tudo definir um objectivo fundamental: que nunca vou permitir que saias da minha presença sem te sentires melhor e mais feliz.
Porque cada momento que falo contigo, motivas-me e fazes com que o meu sol chegue. E eu só gostava de conseguir fazer o mesmo por ti, e de conseguir fazer com que mostrássemos ao mundo, o enorme arco-íris que o nosso amor é capaz de formar.
Lembra-te sempre disto: "Fortes razões, fazem fortes acções."
Meu raio de sol, tu salvaste a minha vida. E não importa se estás perto ou longe, o que importa é que existes para que eu possa sentir a tua falta.

23 janeiro, 2012


Atra esterní ono thelduin
Atra guliä un ilian tauthr ono un atra ono waíse sköliro fra rauthr
Atra du evarínya ono varda.
vinte-e-três.

O meu sol pode ter deixado de chegar em certos momentos do meu dia, e pode ainda haver dias em que vivo para ti, apesar de tu já não estares presente na minha vida, mas eu continuo a viver. Vivo com outro propósito, aproveitando todos os segundos do meu dia em tudo o que puder, enquanto tu estás sempre presente no meu subconsciente. Não sei o que estás a fazer, nem sei se pensas em mim, nem sequer como estás... Mas faça o tempo que fizer, consigo sentir o que outrora fez parte da minha vida, e sinto a tua falta constantemente, que até dói.

21 janeiro, 2012

vinte e um.


“I miss you when something really good happens, because you are the one I want to share it with. I miss you when something is troubling me, because you are the one who understands me so well. I miss you when I laugh
and cry because I know that you are the one that makes my laughter grow and my tears disappear. I miss you all the time, but I miss you most when I lay awake at night and think of all the wonderful times we spent with eachother; for those were some of the best times of my life.”

16 janeiro, 2012

*à parte*

Os que amamos são frequentemente os que mais distantes se encontram de nós.

15 janeiro, 2012

tenho um novo nome para dar à dor.
















Qual é?
A Anaquiladora. Porque, quando estamos em sofrimento, nada mais pode existir. Nem o pensamento. Nem o sentimento. Apenas o impulso no sentido de fugirmos da dor. Quando é suficientemente forte, a Anaquiladora despoja-nos de tudo que faz de nós o que somos, até sermos reduzidos a criaturas inferiores aos animais, criaturas com um só desejo e um só objectivo: a fuga.